segunda-feira, fevereiro 20, 2006

Aleluia um bom Filme

Ultimamente tenho visto muita caca, no que se refere ao cinema em casa e não só...bem sei que sou culpado, mas no Sábado vi algo de bonito.
Ficha Técnica:
Título original: Les Choristes
Origem: França, 2004
Género: Drama
Data de estreia em Portugal: 11/11/2004
Realizador/Director: Christophe Barratier
Produção: Arthur Cohn, Jacques Perrin
Intérpretes:
Gérard Jugnot (Clémente Mathieu)
François Berléand (Rachin)
Jean-Baptiste Maunier (Pierre Morhange - criança)
Jacques Perrin (Pierre Morhange - adulto)
Kad Merad (Chabert)
Marie Bunel (Violette Morhange)
Philippe Du Janerand (Maxence)
Maxence Perrin (Pépinot - criança)
Didier Flamand (Pépinot - adulto)
Grégory Gatignol (Mondain)
Carole Weiss (condessa)
Banda sonora: Bruno Coulais, Christophe Barratier
Argumento: Christophe Barratier, Philippe Lopes-Curval
Desenho de produção: François Chauvaud
Site Oficial: http://www.leschoristes-lefilm.com
O meu comentário:
Vejo os bons professores como seres imortais nas mentes das pessoas que ensinam...o que semeamos nas mentes brilhantes dos nossos alunos, transforma-se mais tarde em avanços ou recuos da humanidade.
Este filme foca precisamente isso, uma boa pedagogia em proll das crianças e dos professores.
Falha apenas num promenor muito importante, não foca a avaliação.
Recomendo a todos os educadores...
O filme Os Coristas passa-se numa escola em que os alunos são crianças separadas das famílias, ou porque não têm família - caso do Pépinot - ou porque a família não tem condições financeiras para as sustentar - caso do Pierre Morhange .
Assim, esta escola, além de ensinar, funciona como substituto da família: alimenta, protege, acompanha e educa. Na verdade, se há na escola pessoas cruéis que usam o seu poder para se auto promoverem e que maltratam as crianças (é o caso de Rachin, o director) também existem pessoas como o professor Clémente Mathieu, que as ajudam e respeitam. Este professor interessou-se de facto por aquelas crianças que todos tratavam como delinquentes e aos quais davam castigos muito severos (por exemplo, ficar preso numa cela durante 15 dias comendo e bebendo apenas pão e água). Cativou todos os seus alunos e mais tarde toda a escola ( até mesmo o director), com a sua presença activa na vida da escola, a sua autonomia no espaço sala de aula, a sua vontade firme de oferecer aos alunos a oportunidade de amar a música que ele mesmo amava. Essa paixão pela música e essa vontade genuína de apoiar os seus alunos fazem de Clémente Mathieu um professor extraordinário. Tudo o que fez marcou e mudou os seus alunos.
Como dizia Mário de Carvalho, "tenham ao menos os professores de agora a consolação de saber que o que dizem e o que fazem fica assinalado por uma vida inteira. Sempre é uma pequenina imortalidade".

terça-feira, fevereiro 14, 2006

O Dia Depois de Amanhã


The Day After Tomorrow, O Dia Depois de Amanhã

Ano:2004
País:EUA
Género:Acção/Ficção/Científica
Realização:Roland Emmerich
Intérpretes:Dennis QuaidJake GyllenhaalIan HolmEmmy Rossum

Adaptação do livroStrieber, Whitley, "Day After Tomorrow, The", 2004
Sinopse:Tornados arrasam Los Angeles. Tempestades castigam Nova Deli. Granizo fustiga Tóquio. E em Nova Iorque, a temperatura varia entre o calor tórrido e o frio glacial no mesmo dia. Jack Hall (Quaid), um metereologista, previu a chegada da nova Idade do Gelo, mas não tão cedo...
Trata-se de um filme em que temos uma visão muito acelarada do perigo que é o que a humanidade está a fazer a este planeta, e como tal, a natureza restabelece a sua ordem provocando uma nova idade do gelo.
Tirando a façanha do pai que vai ao encontro do filho, todo o filme apresenta uns efeitos especiais bem feitos, que prendem a atenção do espectador do príncipio ao fim.
Gostei da ideia final, ou seja, os países de terceiro mundo apresentam a salvação aos restantes, apenas um senão, esta ideia foi rapidamente apresentada, aliás como todo o filme...

segunda-feira, fevereiro 06, 2006

Plágio

Parque Jurássico III
Realizador: Joe JohnstonIntérpretes: Sam Neill, William H.Macy, Téa Leoni, Alessandro Nivola, Laura Dern, Trevor Morgan, Michael JeterEUA, 2001Estreia: 10 de Agosto de 2001

«Parque Jurássico III» é a redução ao essencial dos enredos dos dois filmes anteriores, sem as distracções e as piedades anti-científicas destes. É uma parada o mais representativa possível de dinossauros carnívoros apostados em incomodar, inquietar, aterrorizar, pisar, morder, devorar e fazer a digestão de um elenco que vai ficando mais e mais reduzido à medida que a acção avança. O filme de Joe Johnston, que nem chega a durar hora e meia e progride a mata-cavalos é, desta forma, uma versão «série B», mais condensada, mais atlética e menos palavrosa, das partes I e II, de que sobrou apenas uma «estrela» humana. Sam Neill, de volta ao papel do paleontólogo Alan Grant, agora apostado numa missão de salvamento quase impossível na Ilha Sorna, onde decorria «O Mundo Perdido-Parque Jurássico II», e que a sua personagem nunca visitou.

Parque Jurássico III

Ontem vi o Parque Jurássico III

Mau, muito mau...